Universidade Libertária

O fim do SUS é uma necessidade!

Tempo de Leitura: 5 minutos

Como o estado atrapalha o mercado de saúde.

O SUS – Sistema Utópico Socialista, ops… Sistema Único de Saúde é um sistema de Saúde promovido pelo governo federal de Banânia, em tese, foi   inspirado no National Health Service do Reino Unido e criado pelos constituintes de 1988 no dia 17 de maio de 1988, na 267 ª Sessão da Assembleia Nacional Constituinte. O Brasil é considerado o único país com mais de 200 milhões de habitantes que possui um sistema de saúde pública universal.

Fazem parte do Sistema Único de Saúde, os centros e postos de saúde, os hospitais públicos – incluindo os universitários, os laboratórios e hemocentros (bancos de sangue) públicos, os serviços de vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, vigilância ambiental, além de fundações e institutos de pesquisa acadêmica e científica, como a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e o Instituto Vital Brazil.

O SUS é mantido via impostos, ou seja, TODOS O BANCAM COMPULSORIAMENTE. Por tal motivo é caro e ineficiente. Além de claramente antiético.

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Soça: “Uma extinção do SUS levaria a um colapso na área da saúde”

Como se todos os profissionais, prédios e equipamentos pessimamente alocados pelo sistema fossem imediatamente abduzidos.

A questão não é prever as consequências, o mercado e os profissionais de Saúde saberão oferecer os serviços de forma orgânica. A questão é que o financiamento do SUS via impostos é errado. Um fruto de crime.

Ora, se não houvesse tantas barreiras para a área da saúde, haveria planos de saúde populares aos montes. Se os médicos, enfermeiros e etc., não estivessem trabalhando para o SUS, haveria uma explosão na oferta por tais serviços, o preço seria reajustado para atender à demanda. Trata-se de uma reserva de mercado.

Ainda há aqueles que concordam que o SUS seria mal gerido. Mas afirmam que haveria como geri-lo com qualidade. O argumento para defender o fim do SUS não é esse. A má gestão é comum a todo fruto de administração estatal que vise uma tentativa de justificar a carga tributária. Educação, saúde, segurança são sucatas. O que goza de investimento sério estatal? Receita federal e os próprios salários.

Soça: “O pobre poderia pagar pelos serviços de saúde?”

A pergunta correta é, o que o pobre pode pagar que o rico não pode adquirir mais?

Ora. É claro que hoje, com a pesada regulação estatal, os serviços de saúde são caríssimos, se a oferta de planos de saúde se mantiver, não poderão. O estado criou um oligopólio no setor, um verdadeiro cartel parasitário.

A empresas de planos de saúde são pesadamente reguladas pela Anvisa (SUS), barrando a criação de novos planos com preços mais acessíveis. Afirmar que o SUS seria gratuito é de uma grande desonestidade. Não o é, e é muito mais caro e ineficiente do que qualquer sistema privado. Isso porque não se pode medir o valor econômico de serviços que você é obrigado a pagar (usando ou não), o que também não cria qualquer incentivo para a melhoria.

Todas as demandas são econômicas. Não há muito como fugir do modelo econômico. Podem surgir diversas empresas de planos de saúde especializadas em populações carentes e em saúde de base, por exemplo. O problema é o aparato coercitivo que é a raiz do SUS.

Hoje, há uma série de normas que impedem, não somente equipes de saúde, mas também equipamentos mais baratos de ingressarem neste mercado. Enquanto uma luva com selo do Inmetro custa 3x, uma luva idêntica, só que sem este “selinho” custa apenas x.

Isso porque a demanda pela luva com selo do Inmetro é infinitamente superior, uma vez que a outra luva é proibida de ser utilizada (não só no SUS mas em todo o sistema saúde) via regulação.

O mesmo ocorre com os profissionais da área da saúde. Com o SUS eles não têm estímulos para concorrer no livre mercado. Os poucos que se aventuram e empreendem têm que cumprir uma pesada regulação estatal (comum a todo empreendedor em banânia) e ainda com o pesado e antiético serviço estatal.

O mercado de saúde privada acaba se restringindo a um grupo seleto de profissionais que possui uma clientela fixa e de alto poder aquisitivo e pequenos grupos familiares que possuem uma pequena clínica médica e acabam aceitando os honorários pífios pagos pelos planos de saúde vigentes para ter clientela.

Além, é claro, do fato de que ninguém é obrigado a pagar plano de saúde algum, se o serviço for ruim, a pessoa pode cancelar, escolher outro, fazer um plano diretamente com um grupo de médicos de confiança e etc. Contratar tal serviço seria uma escolha e não uma obrigação.

Soça: “Os serviços de saúde são caríssimos nos EUA”

Libertários não defendem o sistema de saúde americano. Mesmo antes do ObamaCare já se tratava de um mercado fortemente regulado e impeditivo ao acesso de concorrentes.

E ficou ainda pior com o Obama Care. O pobre aqui paga o SUS e o pobre lá paga o Obama Care. O rico transfere o ônus dos impostos aos pobres que dele consomem e que pra ele trabalham. Quem sustenta todas as aventuras sociais do estado é sempre o pobre.

Ora, senhores soças, vocês não gostam dos pobres? por que querem obrigá-los a custear um monopólio o qual, à primeira necessidade, sucumbirão por atendimento ineficiente?

O SUS e o Obamacare são sistemas que ignoram a matemática simples e a escassez dos recursos e por óbvio são endemicamente insustentáveis. Você não paga o SUS, você é roubado por parasitas que usam o SUS para tentar justificar o próprio roubo.

Números do SUS com o Covid-19

A fraudemia de coronavírus serviu muito bem ao suporte das mais diversas narrativas políticas. Mas os dados também servem para demonstrar a fragilidade e ineficiência dos sistemas de saúde “públicos”. Em países como a Alemanha a taxa de mortalidade (0,00012{7529245626f123a0a11bf41889cb8ba690cb90c74fae02a36ee52efe2dc2d99a} – ou seja, 12 a cada 100.000 casos)[1]  foi infinitamente menor do que em países como os EUA  ou Banânia (0,02{7529245626f123a0a11bf41889cb8ba690cb90c74fae02a36ee52efe2dc2d99a} – 200  a cada 100.000 casos) [2].

Ainda em Banânia, em julho a Folha de SP fez uma matéria comparando as taxas de cura e mortalidade dos pacientes em hospitais privados e na rede pública.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/07/taxa-de-cura-da-covid-19-e-50-maior-em-hospitais-privados.shtml

Para a análise, foram observados os casos de 66.450 pacientes de hospitais públicos e 57.883 de hospitais privados.

Ora, apesar de todo o socialismo costumeiro do jornal em questão, os números são cristalinos! O sistema público é um açougue humano! O sistema privado também não é dos melhores, como mencionado, há uma carência de incentivos para concorrência e melhorias no setor. Contudo, ainda é uma opção menos pior do que morrer em filas esperando por um atendimento. A disparidade é notória.

Conclusão

A questão em discussão não é sobre mero consequencialismo, tratamos sobre princípios, ou seja, não debatemos sobre o que dará certo, mas sobre o que é certo.

Forçar milhões de pessoas, as quais muitas encontram-se em condições de miséria, a financiar um sistema utópico e ineficiente é uma agressão.

O SUS não deveria sequer existir. Ele atrapalha o mercado da Saúde. Impede o barateamento dos custos e serviços como um todo. É um câncer na área da saúde.

 Não há cálculo econômico sob o socialismo.

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[1] https://www.dw.com/pt-br/alemanha-ultrapassa-10-mil-mortes-por-covid-19/a-55383047

[2] https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=taxa+mortalidade+covid+brasil

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