Uma crítica comum ao Libertarianismo é a de que se trata de uma utopia. O Pondé, por exemplo, tem um vídeo no YouTube com muitos acessos dizendo que simpatiza com o Anarcocapitalismo, mas que só não o adota porque se trata de uma utopia, sem dar mais nenhuma justificativa.
Queria fazer uma reflexão, sobre qual é a verdadeira utopia.
Será que a crença do estadista, de que o político defende os interesses da população, é menos utópica do que o fato de que cada um é responsável pela própria vida?
Será que a crença do liberal de que o poder do estado pode ser limitado pela constituição não é mais utópica do que a crença de que um dia vamos ter instituições privadas tão fortes que não precisaríamos mais dele?
Será que a crença do estadista, de que o político honesto e iluminado é capaz de, junto com uma equipe de burocratas, saber o que é melhor para todos os indivíduos de um país, é menos utópico que o fato de que um acordo voluntário entre duas pessoas é mais eficiente do que um acordo voluntário entre duas pessoas ajustado coercitivamente para atender o interesse de terceiros?
Será que a crença do liberal, de que os impostos vão diminuir para permitir maior liberdade, considerando os aumentos constates nos últimos 100 anos, é menos utópica do que a crença de que em algum momento a população vai se revoltar contra a quase escravidão? (pelo menos você ainda tem direito a metade do que você produz)
A diferença entre a utopia e a realidade, é a aplicação na prática. O desafio de colocar na prática esses pequenos ganhos de liberdade, são tão grandes e complexos quanto aplicar as liberdades propostas pelos libertários. Se o esforço é grande, talvez enorme, porque não, então, por em prática o que é certo?
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