Publicado originalmente em SEK3.
Na última edição, Your Friendly Neighboorhood Anarchocolumnist (YFNA, Seu Amigável Anarcocolunista da Vizinhança) esboçou os últimos seis anos da história do Movimento novamente, dessa vez focando na estratégia. A falha de todas as táticas usadas até agora, com a exceção da de algum modo árdua abordagem Contra-Econômica (trabalho duro e isso tudo) foi notada, e a heresia do Partido foi apontada como o mais flagrante fracasso. Mas também notado foi a pulsão por exibição por parte de muitos libertários, um desejo por visibilidade em uma Campanha Pública. Realmente, sobre a única coisa positiva que o Partido ao menos reivindicou para si mesmo foi que ele atraiu pessoas através de campanhas públicas (uma reivindicação falsa, de todo modo — o Partido ainda deveria converter uma pessoa que eu conheça que costumava obter suas filiações de antigos LAers, NBIers e por aqueles conversos-leitores)
Vejamos alguns dos problemas envolvidos numa campanha política. Primeiro, o Partido precisa ser um monopólio com indivíduos sujeitando a si mesmos para comprometer ou liquidar desenfreadamente para se unirem sob um candidato. Por quê? Para dar a ele uma chance de vencer. Por quê? Para tomar posse, é claro
O que nos traz para o próximo problema. Um libertário em posse é outro político com poder para nos oprimir. Ou ele possui o poder e evita usá-lo (nos ameaçando) ou o usa (nos coage). A ninguém isso pode ser confiado, claramente.
E a quem poderíamos concordar sem sacrificar nossos princípios? Sob quem poderiam os estudantes de Murray Rothbard, Robert LeFevre, Ayn Rand, Leonard Read, Joseph Galambos, Karl Hess, Robert A. Heinlein, El Rayo, Natallee Hall, e Harry Browne se unir? Ninguém.
Finalmente, a que candidato poderiam os libertários ao menos recrutar de nossas fileiras com apelo popular o suficiente para trazer grandes números para sua campanha que nós poderíamos então usar todos os nossos anseios libertários para radicalizar? Novamente ninguém.
Olhe para a eleição de 1974 pelos Republicanos, Democratas, Independentes Americanos, e os Peace & Fredomers. 62% (5 a cada 8, contadores de figura) votaram em Ninguém. Claramente, ela é a candidata mais popular, a favorita para 1976.
Quem? Por que, Ninguém, é claro.
Olhe para as vantagens dela! (Eu não posso chamar Ninguém de ela, em verdade, visto que não é verdade que Ninguém é mulher, mas também é falso que Ninguém é homem. Então, como uma cortesia para as feministas, eu uso o feminino. Apesar de tudo, quem liga se Ninguém está ofendida?)
Ninguém desistiria de seu poder caso fosse eleita. Ninguém está livre de ser um foco por contendas de facções. Ninguém já comanda um amplo suporte vindo do povo. (Testemunhe a breve campanha Vote em Ninguém da NLA e as atividades prévias da Liga dos Não-Eleitores para instrução em grande publicidade e quase sem custo).
Considerando a seriedade do Escritório do Presidente, Ninguém seria a favor de uma campanha caprichosa e sagaz para cortejar os cautelosos.
Ninguém falharia em seduzir os novos conversos ao Estatismo. E ninguém iria falhar em ter ainda outro “culto de personalidade” se desabrochando ao redor dela. Negros e rednecks, feministas e chauvinistas homens, os pobres e os ricos, os fãs e os críticos, ex-liberais e ex-conservadores poderiam todos se identificar de uma vez com Ninguém. Quem mais pode fazer essa afirmação?
E, falando em campanha, eu posso vê-la agora. “Ninguém no Congresso estava contra os Impostos em 76 Vote em Ninguém!” (Ótimo por volta de 15 de Abril). “Ninguém pode representar seus interesses no governo. Ninguém para Presidente!” “Ninguém merece viver de seu dinheiro suado dos impostos. Ninguém é nosso Homem!” (Ou mulher, pessoa, senciente, coisa…)
E lembre-se, caro leitor, Ninguém pode manter mais do que um escritório nos EUA. Ninguém para o Congresso! Ninguém para o Senado! Ninguém para prefeito! Ninguém para governador! Ninguém para vereador… whoops, quase esqueci dos govermentalistas limitados.
Antes que eu me empolgue (yeah!) com caprichos, tal campanha está começando neste ano em vários estágios. No dia 4 de Julho, a Contra-Campanha de 76 será anunciada para o movimento libertário. Gostaria de ter uma franquia em sua área? No final das contas, mesmo se tivéssemos um Comitê de Estado em sua área, você poderia sempre estabelecer um Comitê Congrecional Distrital, um comitê do condado, uma assembleia de comitê distrital, ou o que quer que seja. Há muito para todos. Todo o Comitê Nacional pede que, se você re-publica nossas propagandas em publicações que não cobrimos (ou coloque seus próprios folhetos), você divida 50-50 conosco. De outro modo, mandaremos a você uma “carta de autorização” para você mostrar os estatistas locais sem esforços.
Consiga o rápido, o rápido alívio da ansiedade política. Ninguém pode liquidar! A Contra-Campanha de 76 pode até mesmo ter uma Convenção de Nomeação Nacional em 1976. O melhor lugar seria em Kansas City, uma semana antes do Dia do Trabalho. Espera-se que uns 10.000 fãs de FS estejam no Hotel Muehlebach para ouvir o convidado de honra da Worldcon — Robert Heinlein. Libertários e simpatizantes estarão altamente concentrados lá de todo modo.
“Sr. Chairperson, o Estado da Virgínia unanimemente nomea Ninguém para Presidente!” Aplausos, balões, danças. (As feministas podem ter companheiros homens de dança, se elas quiserem. Ninguém ligaria).
Naturalmente, delega credenciais que serão vendidas descaradamente. (Parece como as convenções regulares para mim — Ed.) No final das contas, Ninguém está livre da corrupção. E esta sendo a era de Watergate, ninguém está livre de escândalo e mancha!
Aí está você, pessoa hardcore. O problema que postulei no início desta coluna está resolvido. No final das contas, eu não poderia simplesmente fazer escárnio e criticar sem ter um plano de ação positivo. Ninguém esperaria isso de mim! E lembre-se, você pode votar para Ninguém no conforto de seu próprio lar. (Envie seu nome e endereço para o editor desta publicação se você estiver interessado ou em fazer campanha para Ninguém e/ou quiser ser um delegado).
Southern Libertarian Review
Volume 1 Número 12 / Junho de 1975
Páginas 10, 11