Gustave de Molinari, em sua obra “A Sociedade do Amanhã”, apresenta uma visão distinta para a sociedade futura, baseada em princípios liberais. Em sua visão, Molinari acredita que a concorrência e a livre interação entre indivíduos e empresas podem regular naturalmente os preços, a produção e os serviços de segurança. Ele defende que a proteção contra a agressão e a garantia dos direitos individuais podem ser fornecidas por agências privadas de segurança e arbitragem, eliminando assim a necessidade de um estado coercitivo.

Molinari também prevê que, no sistema de livre mercado que ele propõe, haverá uma tendência para a paz entre as nações, pois a guerra traria custos muito elevados para as partes envolvidas, o que incentivaria relações comerciais pacíficas e cooperação voluntária.

Em suma, “A Sociedade do Amanhã” é uma visão ousada e radical da sociedade futura, baseada na ideia de que a liberdade individual e a competição no mercado podem fornecer as estruturas necessárias para o funcionamento harmonioso da sociedade, substituindo as instituições governamentais tradicionais.