Aliança Libertária

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Antes do alvorecer da história, algum homem usou sua razão para criar uma alavanca a partir de um graveto. Desde o momento que outro tomou esse graveto para espancá-lo e devorar sua produção, os homens têm estado em guerra. Os homens da Clava podem ser chamados de assassinos, ladrões, saqueadores, burocratas, cobradores de impostos, soldados do estado, polícia do estado, e sua Igreja da Adoração ao Músculo é o Estado. Os Homens da Alavanca são chamados de homens livres, libertários, individualistas, voluntaristas, objetivistas, ou anarquistas, e eles não rendem a si próprios à agência alguma, assim fazemos cada um de nós que reconhece a soberania somente da humanidade individual. Nós purificamos o rótulo “aliança”, e exibimos àqueles que nem sequer podem imaginar nem aceitar Homens Livres se associando sem perda de liberdade.

O que é um “Libertário”?

Os Homens da Alavanca evoluíram através de uso contínuo de suas faculdades racionais, e focaram elas na defesa “daquilo-que-é-seu-por-direito”, a palavra que define isso é a propriedade. O universo é dividido entre Propriedade e aquilo que ainda não foi reivindicado (ou criado). O que está na natureza da propriedade precisa estar na natureza da propriedade de um indivíduo. Uma ataque a (pessoa/propriedade de) alguém é um ataque a Propriedade, e assim um ataque ao que é próprio de alguém. Simplificando, isso implica em reciprocidade. Se você sustenta que a propriedade de outrem seja violável por quaisquer caprichos que você escolha, então você também recai nisso correspondentemente. Os mecanismos de ataque à propriedade são a “iniciação da violência ou a ameaça de violência (coerção)”, agressão. A defesa da vida/propriedade é “violência retaliatória” e a retomada de propriedade violada ou o equivalente (do agressor SOMENTE) é restituição.

O estado de existência no qual a vida e as possessões estão sob nenhuma ameaça – isto é, a propriedade é tomada como inviolada – é a Liberdade. Um libertário é alguém que abdica de tudo que não seja a violência retaliatória.

O que defendemos?

Defendemos quaisquer transferências de criações tais como ideias, ferramentas, comida ,e qualquer outra coisa que se possa subjetivamente ser valorado a partir da esfera de uma propriedade a outra – voluntariamente. Isso é conhecido como as Livres Trocas. A soma de tais interações é o Livre Mercado, e tudo o que dele sobrevive na presença de coerção é o Mercado Negro, o qual defendemos com o grito de guerra, “laissez-faire!” Visto que acreditamos em nenhum limite para a Propriedade (relação), opomos ataques sobre quaisquer seres racionais em qualquer lugar. Assim, somos isolacionistas em política estrangeira. Segue-se que somos opostos a toda guerra, exceto as de defesa, e nunca como servos da Máquina de Guerra conhecida como o Estado.

Contra o que estamos?

Nós nos opomos a todas filosofias da coerção, e toda ação humana motivada por ela. Assim, somos opostos ao comunismo, fascismo, socialismo, conservadorismo, populismo, liberalismo, e qualquer outra forma de Estatismo. Estamos à esquerda da Esquerda e estamos à direita da Direita, olhamos especialmente o centro do alvo, o Centro, isto é, aqueles que servem o Estado em prol do Poder em si mesmo. Ninguém pode ser tão radical pois nenhuma raíz pode ser vista como estando mais profundas do que as que buscamos, ainda ninguém pode ser tão conservador em preservar aquilo que cada homem subjetivamente valora.

Nós opomos a Guerra, a saúde do Estado. Opomos a Poluição como uma violação da Propriedade. Somos opostos ao roubo, seja a taxação ou a súbita fraude chamada de inflação. Somos opostos ao roubo por imposição de moeda fiduciária, e apoiamos o “dinheiro do povo”, aquilo que eles escolheram a partir de sua ação no mercado, tal como o ouro. Um crime mais hediondo é aquele da Conscrição, alistamento obrigatório, onde o homem é forçado a espancar outro ou a ser espancado. Um recrutamento é a forma mais baixa de escravidão. Um não-crime é a possessão de drogas, pois como um crime existe sem ou uma vítima ou violação de Propriedade? Somos opostos a distribuição de bens confiscados pelos estatistas antes de eles serem restituídos, seja como pão e circo para as multidões a partir das quais ele foi arrancado para iludir aqueles que não pensam a apoiá-los, ou como tiro e granada, míssil e bomba, para recorrer novamente, depois de todas essas eras, a espancar aqueles de nós que não serão comprados nem enganados.

O que podemos fazer?

Podemos aprender e ensinar, mas acima de tudo agir por nada menos que a Liberdade em Nosso Tempo – LNT[Freedom in Our Time, FIOT]! A nossa luta é a sua? Então ouse a se Aliar. Laissez faire!

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