Sobre o Direito de Família libertário, a ideia é simples: uma vez que há a possibilidade de aferir uma relação direta de causa e efeito entre a concepção e o nascimento, você efetivamente causou o surgimento do bebê.
As teorias de “consciência moral” descobriram que o que faz com que sejamos diferentes de animais é a valoração da morte em vida como ente metafísico. Portanto, desde que sabemos que vamos morrer e nos planejamos para isso, vivemos levando isso em consideração.
Seu ato de conceber seu filho gerou necessariamente a perspectiva de morte para ele. Um dia, ele morrerá. Você é o maior responsável pelo maior dano possível que ele sofrerá em vida.
A única escapatória disso é efetivamente a mesma que para você, a consciência moral que dá um caráter metafísico para a vida e permite que possamos valorizar a existência, entregar fins a mera perspectiva do viver e aferir a possibilidade de felicidade.
Portanto, você tem uma dívida de vida para com seu filho até o dia que ele puder desenvolver uma consciência moral, o formato dessa dívida se dá na forma de tutela.
Como bem sabemos pela teoria dos contratos, dentro do direito de família libertário, as dividas podem ser compradas ou cedidas desde que eles se cumpram.
Nesse sentido, adoções são permitidas e até mesmo compra do título da dívida.
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