Uma Poesia para a Liberdade

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Uma poesia para a liberdade, certamente, uma rima para poetas! Ou ainda, porque deixei de me apaixonar!

Oh meu caro amigo poeta,
Você mesmo que sabe o calor que dá quando a rima completa
Que sabe como é linda a poesia e seu mistério
Que conhece das palavras o império

Que entende da caneta o ministério
E que vê no silêncio o derradeiro necróterio
Vim aqui lhe comunicar o meu falecimento
Deixo com vocês a nota do meu último momento

Deve se encerrar aqui a minha carreira
Não poderia ser diferente de qualquer maneira
Veja bem, não deixo herdeiro ou herdeira
Apenas a última prosa que nos é costumeira

E tudo isso foi causado por ela, e só por ela
Que teimou em acender a já apagada vela
De sentimentos que já haviam se escondido
E que de todos os perigos haviam fugido

Pensei que seria diferente dessa vez
Me iludi achando que era nesse mês
Me iludi pensando que era nesse dia
Me iludi achando que era enfim alegria

Veja bem, ela tem um único problema
E só esse já me estraga a pena
É que toda vez que tento rimar
Ela não deixa, está sempre lá

Quando tento demonstrar insatisfação
Seu sorriso não deixa, me traz compaixão
Quando tento demonstrar tristeza
Me veêm diante de mim sua beleza

Ora bolas, que problemão, que sem noção, sem coração,
sem um pingo de coragem, me falta malandragem, isso é trairagem,
uma verdadeira folia, até uma covardia, esse sorriso que me traz alegria

E quem é afinal essa assassina de poetas?
Pra quem afinal é que apontam as setas?
Demorei até perceber o quão cruel ela pode ser
Mas estou apaixonado pela liberdade e não consigo a esquecer

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